domingo, 13 de setembro de 2009

Novo eu

Foi-se o tempo de leituras intermináveis. O tempo em que passavas horas e horas,dias e dias, escrevendo ou pensando no que dizer. Nada me vêm a cabeça, ou quando vêm, por algum descuido esqueço de escrever.

Muito tempo já passou.
De sua mente apenas pequenos devaneios esquisitos, às vezes sem sentido algum, aparecem. Seus olhos já não enxergam cores como antes, Já não vê brilhos de onde antes, simplesmente, se ofuscava os olhos. Daquele cheiro que lhe é peculiar lembranças e mais lembranças que apenas trazem dor. Em seus ouvidos já não escuta mais as palavras que um dia lhe trouxeram a mais pura felicidade. Correntes de vento trazem água de onde pensava estar seco. De sua boca já não saem mais palavras que tocam almas e corações. Sua pele já não toca do mesmo jeito o que antes lhe foi de valor.Em seu coração apenas um vazio antes acostumado,hoje inesperado. Na sua alma já não se sente alegria, de sua alma não flui a energia, não passa mais emoção. Da soma de seus sentidos nasceu o seu medo e de seu medo, enfim, nasceu seu novo eu.

Um comentário:

  1. ô cara do novo eu...
    se quiser empresto meu tato peculiar...
    meu olhar pra enxergar todos os outros brilhos por ai...
    mas se quiser fico só do seu lado enquanto esses medos andam de um lado p outro!

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